segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nunca precisei de alguém para me apontar os erros, sou auto-suficiente em reconhecer que errei. Nunca exaltei meus acertos, para mim, vale apenas a sensação de ter feito a coisa certa. Nunca busquei reconhecimento, não faço idealizando receber em troca, mas fico feliz se a esse esforço é dado o merecido valor. No entanto, por algumas vezes eu ainda erro, e reconhecer não basta. Para corrigir, eu dou o melhor de mim. Mais do que eu medo de errar, eu tenho medo de magoar alguém, e esse sempre foi o meu maior temor. Quando seu maior desejo é ver a pessoa que ama feliz, você busca lhe passar confiança, lhe mostrar a força do seu sentimento. E ainda assim, por vezes eu erro, e falho. Uma vez me foi me dito que o amor não basta. E agora eu sei que essa é uma verdade absoluta. Mas quem sabe a intenção, o empenho, e assim, junto com o amor, seja possível construir e fortificar os laços importantes. Uma vez me foi dito que uma pessoa importante é uma jóia. Você não pode viver com medo de deixá-la cair, mesmo ela sendo valiosa, pois o medo te faz tremer e apenas aumenta as chances dela escapar por entre os dedos. E uma vez que uma jóia rara é danificada, é irreparável. Pelo menos, me conforta poder aprender com meus erros, e saber que não voltarei a cometê-los. Os erros amadurecem, e daqui pra frente, não precisarei errar previamente para tomar a atitude correta. Eu prometo. Pra você, e pra mim. (All)

domingo, 30 de agosto de 2009

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você. (Luís Fernando Veríssimo)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Eu me defino como uma pessoa de sonhos. Eu gosto de não manter os pés no chão, ou meu coração no meu próprio peito. Eu gosto de conhecer os céus por outros olhos, de sair de mim e respirar por outro alguém, de transpor as leis mesquinhas dos mortais. Eu não gosto de pensar nos meus medos, de encontrar os fundamentos e do senso dizendo que eles podem se tornar reais. Mas ainda que prefira os sonhos felizes, eu não ignoro meus pesadelos. De formo alguma sou influenciado por meus temores, a muito não os chamo mais de meu escudo. Mas os respeitos, como se tem respeito a um adversário honrado, e os enfrento da melhor maneira que encontro, sem rompes os limites da minha própria honra; nada resolve passar por cima dos obstáculos, ignorá-los, quando se precisa superá-los. Eu sei, ao pesar minhas prioridades, é você que eu chamo de vida, e isso não vai mudar. O que eu queria é poder ser o tipo de suficiente forte para exibir um incondicional sorriso no rosto, sobrepondo meus receios, se isso te faz tão bem. Entretanto, sou apenas mais uma pessoa, tão forte, ou tão frágil, como qualquer outra, tentando dar o melhor de si em nome do que acredita. Em paradoxo, sei também que sou forte, que me descubro ainda mais forte cada vez que preciso, e não difere se já era antes e não sabia, ou se me tornei para continuar em frente. Eu quero te ajudar, te compreender, fazer da sua felicidade a minha, e só preciso que você compartilhe desse desejo comigo. Que o amor seja também amizade, cumplicidade, companheirismo. Que estejamos um ao lado do outro, nos ouvindo, e não nos distanciando nos momentos difíceis ou de fronte a ameaças. Que não esmoreça nunca nossa capacidade de sorrir ao lembrar dos bons momentos, ao trocar olhares, ao compartilhar um forte abraço. Me orgulho de poder dizer que creio nas minhas próprias palavras, e as aplico. Me orgulho, sobretudo, de não possuir a capacidade de desistir dos meus sentimentos e do imaculado sonho de permanecer ao seu lado. Afinal, eu me defino como uma pessoa de sonhos. (All)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém… Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto… e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" (Antoine de Saint-Exupéry)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Temos arrependimentos e acertos, que chamamos de passado. Obstáculos e conquistas, que chamamos de presente. E inseguranças e esperança, que chamamos de futuro.
Obscuro seria ser tomado pelo medo. Se é tão fácil chorar imaginando algumas coisas, é tão mais fácil sorrir ao lembrar de outras. É tão mais simples ser feliz do que acreditamos nos momentos de desespero, de receio e solidão. Quando confiança é a chave, a força é o meio e o amor é o incentivo. Sobre toda as coisas, acredito no poder de um sentimento verdadeiro, não seria quem sou se desacreditasse das minhas virtudes, se desistisse dos meus sonhos, se abandonasse minha esperança. Eu lutaria até o esgotamento de toda minha força, e ainda assim persistiria, pra poder manter o que de melhor já aconteceu na minha vida. E é o que faço, e é o que continuarei fazendo. Porque, se é tão fácil chorar ao lembrar de algumas coisas, é tão mais fácil sorrir ao imaginar outras. (All)

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